A dirofilariose canina é uma doença comum que afeta cães em todo o mundo. Ela é transmitida pela picada de um mosquito que carrega o parasita denominado Dirofilaria immitis. Já no organismo do animal, esse parasita é carregado pelo sangue até o coração, onde pode causar complicações e até mesmo o óbito caso não seja tratado no momento correto.
Nesse post, entenda mais sobre o que é essa doença, quais sintomas o cãozinho pode apresentar se estiver infectado, como é feito o diagnóstico e o tratamento.
O que é a dirofilariose canina?
Transmitida através da picada dos mosquitos Aedes, Anopheles e Culex, a dirofilariose é uma doença cardiopulmonar que pode infectar animais de sangue quente: como gatos e até mesmo humanos. No entanto, o hospedeiro final mais comum é o cão.
Essa transmissão começa quando o mosquito pica um cão que já está infectado, servindo como um hospedeiro intermediário para as larvas jovens desse parasita. Quando esse mesmo inseto picar outro cachorro, a doença será transmitida para a corrente sanguínea do cão. Ali ela fica até chegar ao coração.
Sendo o destino das larvas, elas irão crescer no coração, ficando adultas e causando alterações em veias e artérias do órgão. Esse comportamento pode trazer insuficiência cardíaca ou uma doença pulmonar que, caso não sejam tratadas, podem causar o óbito do animal.
Assim como outras doenças transmitidas por mosquitos (como dengue e zika), a dirofilariose canina tem mais ocorrência no calor e em áreas que estimulem o crescimento e a reprodução desses insetos. Dentre os habitats mais comuns desses transmissores estão as regiões litorâneas em estações quentes como o verão.
Sobre mais dicas de como cuidar do seu cãozinho verão, confira esse post.
Os principais sintomas da dirofilariose canina
Um dos principais agravantes da dirofilariose canina é o fato de que seus sintomas demoram para se tornarem aparentes. Além disso, dependendo do cão, os sintomas podem variar bastante.
Mas no geral, os principais sintomas notados são:
– Falta de apetite;
– Apatia;
– Aumento no ritmo cardíaco;
– Perda de peso;
– Febre;
– Aumento do volume e distensão abdominal;
– Dificuldades em respirar.
Além disso, por afetar vias respiratórias, a dirofilariose canina também pode causar tosses, apneias, síncope e intolerâncias ao exercício físico. De maneira menos frequente, também pode haver comprometimento retal e envolvimento cutâneo.
O grau de gravidade dessa doença está relacionado ao número de parasitas que infectam o seu hospedeiro.
Como é feito o Diagnóstico?
O diagnóstico é feito por meio de exames como o ecocardiograma e análise de amostras sanguíneas. Além deles, outros que também podem ser solicitados são: hemograma, análise de urina, radiografias torácicas e bioquímica sérica.
O exame de sangue pode ser feito para detectar a presença das larvas em seu estágio inicial na corrente sanguínea. Além disso, o histórico médico do animal também pode servir como base para que o médico veterinário faça um diagnóstico preciso.
Já as radiografias são solicitadas em casos no qual a doença já esteja em um estágio mais avançado, demandando ações mais incisivas e urgente no tratamento da dirofilariose canina.
Tratamento
O melhor tratamento da dirofilariose em cães é a prevenção. Assim, ministrar a cada mês remédios ou comprimidos que tratam essa doença é fundamental, principalmente em locais onde a proliferação dos mosquitos pode ser maior (como em regiões litorâneas). Essa rotina precisa ser repetida após o pet ter 60 dias de vida.
Caso não seja possível manter esse hábito de medicação, uma alternativa viável também é aplicar vermífugos com base de ivermectina dias antes do animal visitar a praia. Entretanto, a medicação deve ser prescrita por um médico veterinário, já que algumas raças podem ter restrições em relação ao medicamento.
Há também a possibilidade de fazer o pet utilizar coleiras e pipetas que ajudam a espantar os mosquitos e impedindo que eles piquem o seu hospedeiro final.
Em casos mais graves, em que a doença já está em um estágio mais avançado, além dos medicamentos, pode ser necessária uma intervenção cirúrgica para a remoção dos vermes presentes no coração do cão.
Por fim, é importante relembrar que todo e qualquer remédio deve ser antes prescrito pelo veterinário. Da mesma forma, se o seu amiguinho apresentar qualquer um dos sintomas listados, procure atendimento médico especializado imediatamente.
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