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25/07/2025

O que saber antes de adotar um cachorro

Um cão e uma tutora com as cabeças se encostando.

Seja para quem já foi um tutor ou teve cães em casa, ou para quem vai ter essa experiência pela primeira vez, adotar um pet é uma jornada que começa com o desejo. 

Pode ser vendo fotos de cachorros fofos na internet, talvez interagindo com pets na rua, ou convivendo com cães de amigos. 

O fato é que um dia a vontade ganha força e não conseguimos mais resistir, é hora da família crescer, mas o que saber antes de adotar um cachorro?

Adotar um pet é um ato de amor, de manutenção da saúde pública, mas também precisa ser uma responsabilidade, entenda o que você precisa fazer ANTES da adoção:. 

Entenda o que significa adotar um cachorro

Adotar por definição é tomar como próprio, receber como filho. Parece simples, mas é importante entender o que isso significa antes de iniciar o processo. 

Assim como acontece com adoção humana, é comum famílias devolverem os cães, apesar de não termos dados gerais sobre o assunto, muitas ONGs e abrigos citam essas ocorrências. 

Muitas vezes há expectativas sobre o processo e o comportamento do cão, que não se refletem na realidade, bem como muitas famílias acabam não respeitando o tempo de adaptação. 

Por isso, é importante entender a adoção e se preparar para ela. Compreenda mais sobre a importância da adoção canina aqui. 

Planejar o custo financeiro com o novo membro da família

Ao adotar um cachorro você irá incluir nos gastos da família um novo membro, é preciso calcular com antecedência e se planejar. 

Haverá os custos iniciais: castração, camas, comedouros e brinquedos. Os esporádicos: consultas, vacinas e remédios. E os mensais: alimentação e higiene. 

Esses podem variar e incluir: hospedagens, creche para cachorros, planos de saúde e outros. Inclua tudo isso no seu planejamento atual.

Escolher a via de adoção 

Há várias opções para adoção de cachorros: 

  • ONGs, abrigos e protetores;
  • Feiras de adoção;
  • Clínicas veterinárias parceiras;
  • Sites e plataformas online;
  • Protetores independentes;
  • Diretamente com conhecidos e familiares;
  • Criadores legalizados.

Escolher a via de adoção é um dos primeiros e mais importantes passos, essa deve ser alinhada com seus princípios e independente da sua escolha, atente-se a criadores responsáveis e legalizados. 

Para quem opta por animais resgatados há sempre parcerias com prefeituras que você pode consultar.

Desconfie de quem facilita muito o processo de adoção, você deve ter que responder perguntas, comprovar identidade e meios de garantir a segurança do animal. 

Escolhendo o animal

Ufa, chegou a hora mais esperada, de conhecer o seu futuro pet, aqui algumas coisas são importantes de serem consideradas:

Raça específica ou um cão SRD?

Escolher cães de raças específicas garantem certo grau de previsibilidade, como o porte, alguns componentes do comportamento e até saúde, mas isso dificulta algumas vias de adoção. 

Já os Cães Sem Raça Definida costumam ter uma variabilidade genética que garante saúde e expectativa de vida espetacular, porém são menos previsíveis em certos aspectos se forem adotados quando filhotes.

Escolher entre raças também acaba definindo as vias de adoção em alguns casos. Aqui não há certo ou errado, há aquilo que sua família procura no pet.

Idade: filhote, adulto ou sênior? 

Cada fase tem sua magia (e desafio):

  • Filhotes (0-1 ano): exigem MUITO tempo: socialização intensiva, adestramento básico, passeios curtos e frequentes, paciência;
  • Adultos (1-7/8 anos): geralmente mais calmos e estabelecidos. Personalidade já formada, treinamento geralmente mais fácil, energia mais previsível;
  • Seniors (8+ anos): exigem menos exercício intenso, são ótimos companheiros para relaxar. Atenção redobrada a possíveis problemas de saúde associados à idade.

Porte: pequeno, médio ou grande? 

O tamanho do cachorro (e espaço disponível para ele) importa:

  • Pequeno (até 10 kg): práticos para apartamentos, alguns precisam de adaptações físicas se houver escadas no espaço;
  • Médio (10 a 25 kg): versáteis, adaptam-se bem a diferentes espaços (casas com quintal ou aptos maiores). Equilíbrio entre companheirismo e atividade;
  • Grande/Gigante (25 kg+): exigem muito mais espaço (em casa e no carro). Treinamento consistente desde filhote é crucial para controle.

Gênero: macho ou fêmea? 

As diferenças de comportamento entre machos e fêmeas dentro da mesma raça são frequentemente mais sutis do que o senso comum imagina. A personalidade individual e a criação pesam muito mais.

Os machos podem ser mais propensos a demarcar território (xixi), especialmente se não castrados. Tendência (não regra!) a ser um pouco mais expansivos. A castração elimina grande parte dos comportamentos indesejados.

A solução universal: castração! Independente do gênero, a castração é altamente recomendada para prevenir problemas de saúde, reduzir comportamentos indesejados ligados a hormônios e controlar a superpopulação.

Bom, agora você já sabe o essencial para saber ANTES de adotar um pet, quer saber mais sobre como cuidar do seu pet depois que ele chegar em casa? 

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Fontes: 

https://michaelis.uol.com.br/palavra/1oD9/adotar/

Bem-estar animal, Dicas, Dicas para tutores
About Indianara Rocha

Indianara Rocha Graduada em letras pela UTFPR. Pós-graduada em Copywriting e Escrita Criativa. Com mais de 10 anos de experiência em escrita em plataformas digitais. Revisão/Curadoria: Fabiana Gubert Médica Veterinária formada pela PUC PR. Pós-graduada em Bem-estar e Comportamento Animal. Mãe de 5 pets (Sophie, Yumi, Mia, Sushi e Madruguinha).

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